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30 de agosto de 2019 (Bibliomed). A chamada "terapia de conversão" é usada na tentativa de mudar a orientação sexual ou identidade de gênero de uma pessoa, normalmente para transformar alguém que é homossexual em uma pessoa heterossexual. Este tipo de abordagem, entretanto, pode desencadear depressão, transtorno de estresse pós-traumático, além de pensamentos suicidas e tentativas de retirar a própria vida, e deveria ser banida, disseram especialistas em um novo estudo.
O tratamento com o uso de eletrochoques, drogas químicas,  administrações hormonais e cirurgia estão entre os métodos que foram utilizados  na terapia de conversão, segundo autores relataram neste novo estudo publicado na  revista The  New England Journal of  Medicine.
  
  Nos Estados Unidos, apenas 18 estados proibiram a terapia de  conversão para menores de 18 anos, e nenhum estado proibiu a terapia de  conversão para adultos.
Segundo os autores, além dos problemas de saúde associados às  terapias de conversão, essas práticas também carregam sérios ônus econômicos  para as pessoas LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros,] e para o país  como um todo, incluindo baixa realização educacional, baixa renda e menor  desempenho no trabalho.
  
  Os médicos deveriam estar aptos a identificar pacientes que  estivessem sendo submetidos a estas terapias, segundo o estudo. Os futuros  médicos deveriam estar preparados para cuidar das pessoas LGBT, incluindo a  identificação e o tratamento do trauma causado pela terapia de conversão.
Fonte: Boston Medical Center, news release.
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