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Incidência de parasitas em animais de estimação aumenta no verão

22 de dezembro de 2010 (Bibliomed). Com o aumento da temperatura e a chegada do verão, é preciso redobrar os cuidados dispensados aos animais de estimação, segundo especialistas. Nesta época do ano, é comum que as famílias em férias migrem para casas de veraneio no litoral ou no campo, que, muitas vezes, permaneceram fechadas ao longo do ano, sendo cenário propício para o surgimento de parasitas como pulgas, carrapatos e mosquitos. Segundo a veterinária Patrícia Ferrante de Almeida, a infestação do animal pode ser evitada quando o proprietário atenta para fatores que favorecem a proliferação das parasitas e age para evitá-la, com limpeza e higiene adequada do ambiente e produtos especializados.

No caso das pulgas, deve-se dar uma atenção especial para o local em que o animal dorme, pois é ali que se concentra a maior parte dos ovos, larvas e pupas, estágios inferiores desses parasitas. “Uma vez no ambiente, os ovos podem permanecer no local por até um ano”, explica a especialista. Segundo ela, além de trazer incômodos, como alergias e coceiras, os parasitas podem transmitir doenças graves aos animais e seres humanos. Cães e gatos afetados podem contrair um parasita que ataca o intestino e causa diarreia, com consequente perda de peso. Os animais também podem ter processos alérgenos, como a dermatite à picada de pulgas, além de anemia e estresse.

Em se tratando de carrapatos, é importante serem observados os locais favoráveis ao surgimento do parasita, como batentes de porta e janela, rodapés, embaixo de móveis, frestas, muros e paredes. Os carrapatos causam doenças que, quando não tratadas, atacam os glóbulos vermelhos e brancos e podem levar à morte. “As pulgas e carrapatos não são meros parasitas transitando pelo corpo do animal. Todo proprietário precisa realizar o tratamento preventivo mensal em cães e gatos e, em caso de infestação, deve utilizar produtos adequados até eliminar totalmente o problema, evitando consequências mais graves”, explica a especialista.

E a prevenção também é a melhor alternativa para evitar a infecção do cão com a leishmaniose, doença que pode levar à morte do animal e das pessoas, sendo transmitida por mosquitos contaminados pelo protozoário Leishmania s.p.. O mosquito transmissor pode ser encontrado em ambientes ao ar livre, por isso, é imprescindível prevenir o animal contra esta contaminação, mesmo em regiões em que não há relatos da doença. Para a prevenção, além de tomar medidas sanitárias corriqueiras, como não acumular lixo em casa e não jogá-lo em terrenos baldios, é importante recolher o cachorro à noite e fazer com que o animal use coleira repelente ou repelente em forma de spray, gotas ou talco.

Fonte: Bayer HealthCare. Press release. 21 de dezembro de 2010.

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