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Exercícios na dose certa podem ajudar no tratamento da osteoporose

12 de agosto de 2010 (Bibliomed). Muitas pessoas com osteoporose - doença marcada pelo enfraquecimento ósseo - não fazem atividades físicas, temendo o risco de fraturas ósseas. Entretanto, segundo especialistas, a prática de exercícios físicos pode ajudar a reduzir a progressão da doença, e evitar quedas e suas consequências. De acordo com o médico Benjamin Apter, especialista em medicina esportiva e fisiologia do exercício, no caso da osteopenia - estágio anterior à osteoporose -, exercícios regulares podem prevenir a progressão para a osteoporose.

O especialista destaca que o “efeito pisoelétrico”, que é a troca de cargas positivas e negativas entre a superfície e a parte interna do osso, é um fator determinante na fixação do cálcio. “Este efeito é obtido quando ocorre a compressão do osso. Pode ser gerado através de exercício de impacto ou pela simples compressão óssea, como acontece com o fortalecimento muscular”, explica o especialista. Entretanto, ele alerta que exercícios com impacto são contraindicados para pessoas com osteoporose, devido ao risco de fratura.

Apesar dos benefícios dos exercícios alguns cuidados devem ser tomados pelas pessoas com ossos enfraquecidos. Por exemplo, é importante que o paciente procure uma academia especializada com programas de exercícios e profissionais habilitados a oferecer programas específicos para pessoas com osteoporose, “pois o acompanhamento adequado é ideal para uma recuperação satisfatória da mobilidade sem envolver riscos”.

De acordo com o médico, a melhor forma de prevenção é aliar alimentação rica em cálcio - principal mineral utilizado pelo corpo para a composição do osso - com a prática de exercícios físicos regulares desde a juventude. E a moderação é fundamental, pois o excesso de esportes também pode contribuir para o aparecimento precoce da osteoporose: nos casos de exagero nos exercícios, ocorre um desequilíbrio hormonal que prejudica a fixação do cálcio.

As mulheres precisam ter cuidado extra com a doença, pois fazem parte do grupo de risco. “Com a menopausa, a perda do hormônio estrógeno é maior. Como uma das funções dele é auxiliar a fixação de cálcio no osso, a falta ou diminuição da sua concentração prejudica a retenção do mineral”, conclui o especialista.

Fonte: Lívia Clozel Comunicação. Press release. 11 de agosto de 2010.

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