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Exame de sangue pode detectar precocemente o risco de Alzheimer, sugere estudo

10 de novembro de 2009 (Bibliomed). Mulheres de meia-idade com altos níveis do aminoácido homocisteína no sangue são duas vezes mais propensas a desenvolver a doença de Alzheimer mais tarde, segundo pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia. Se confirmada e desenvolvida, a descoberta poderia abrir a possibilidade de novas formas de detecção precoce, através da análise do sangue, das pessoas com maior risco de ter a doença neurodegenerativa.

Avaliando quase 1,5 mil mulheres com idades entre 38 e 60 anos, acompanhadas desde os anos 60, os pesquisadores descobriram que "a doença de Alzheimer era mais de duas vezes mais comum entre as mulheres com os mais altos níveis de homocisteína do que entre aquelas com os mais baixos, e o risco de algum tipo de demência era 70% maior".

Os pesquisadores não sabem ainda se o aminoácido por si mesmo danifica o cérebro ou se há algum outro fator subjacente que pode aumentar os níveis de homocisteína – que também está associado a deficiências de vitamina B12 e folato, assim como a danos aos vasos sanguíneos e ao risco de coágulos – ao mesmo tempo em que causa demência. Por isso, mais estudos são necessários para confirmar os resultados e para desvendar os mecanismos responsáveis por essa relação.

Fonte: Universidade de Gotemburgo. Press release. 27 de outubro de 2009.

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