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Morar no interior pode dificultar diagnóstico de Alzheimer

21 de setembro de 2022 (Bibliomed). Um novo estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas que moram em zonas rurais são menos propensas que moradores de centros urbanos a consultar especialistas e passar por exames que podem ajudá-los - e às suas famílias - a diagnosticar e gerenciar a doença de Alzheimer precocemente.

Enquanto a maioria dos pacientes de Alzheimer tem mais de 65 anos, cerca de 6% desenvolvem a doença entre 30 e 65 anos. Normalmente, seu declínio mental é mais rápido e mais pronunciado do que o de pessoas mais velhas. Essas pessoas ainda são consideradas jovens e ativas, e, segundo os pesquisadores, diagnosticar precocemente o Alzheimer pode ajudar os pacientes e seus familiares a se prepararem emocional e financeiramente, além de planejar eventos importantes e buscar o apoio necessário para melhorar a qualidade de vida de todos os envolvidos.

O estudo envolveu mais de 8.400 pessoas com demências de início precoce descobriu que aqueles em áreas rurais eram mais propensos a ver apenas um médico de cuidados primários. Esses pacientes também eram menos propensos a passar por testes neuropsicológicos, que ajudam os médicos a diagnosticar e tratar a doença e acompanhar sua progressão.

Os pesquisadores explicam que avaliações são cruciais porque ajudam a identificar possíveis razões para mudanças no funcionamento mental, avaliando habilidades de pensamento e linguagem, raciocínio, percepção sensorial e outras medidas de aprendizagem e compreensão. Embora existam poucos tratamentos para a doença de Alzheimer e nenhuma cura conhecida, o gerenciamento de sintomas comportamentais e psicológicos pode permitir que os pacientes permaneçam em casa e na comunidade por períodos mais longos.

Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2022.25805.

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