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Vida social ativa pode reduzir o risco de Alzheimer, indica estudo

1º de outubro de 2008 (Bibliomed). Um estudo publicado na edição de setembro da revista Alzheimer's & Dementia sugere que homens que participam de atividades cognitivas e sociais na meia-idade correm menos risco de desenvolver doença de Alzheimer e outros tipos de demência.

Acompanhando, por 28 anos, 147 pares de gêmeos idênticos do sexo masculino, os pesquisadores notaram que o gêmeo com maior nível de atividades cognitivas e sociais tinha 26% menos chances de ter demência antes do outro gêmeo. Entre as atividades, eles destacaram as de lazer realizadas em casa com a família, visita a amigos e parentes, e participação em festas e jogos de carta.

“Essas atividades podem ser um indicativo de um ambiente enriquecido, que, em modelos animais, mostrou ter incentivado a criação de novas células cerebrais e promovido a reparação do cérebro”, disse a pesquisadora Michelle C. Carlson, especialista em saúde mental da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg.

No estudo, outros tipos de atividades cognitivas, como ler, estudar, assistir televisão, ouvir música, ir ao cinema, entre outras, também reduziram os riscos da doença, mas em grau muito menor do que as atividades cognitivas que incluem a interação social como fator essencial.

De acordo com os pesquisadores, há uma crescente evidência de que pouca vida social aumenta os riscos de doença de Alzheimer e tem um impacto negativo na saúde física e mental. E os resultados desse estudo podem ajudar a desenvolver intervenções para a prevenção da doença e para uma melhor qualidade de vida na velhice.

Fonte: HealthDay. 26 de setembro de 2008.

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