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31 de outubro de 2008 (Bibliomed). O contato com cachorros pode melhorar o humor e a qualidade de vida de pessoas com doença de Alzheimer e outros tipos de demência, segundo estudo da Universidade de Queensland, na Austrália. Um projeto conjunto de veterinários e médicos geriatras indicou que o trabalho de um terapeuta junto à presença de um cão treinado em asilos oferece “claros benefícios”.
Avaliando nove estudos internacionais sobre o assunto, os pesquisadores observaram que os relatos de resultados mais freqüentes indicavam que o contato com os animais aumenta o comportamento social e reduz a agitação dos pacientes com demência. Além disso, a terapia poderia melhorar o humor e a qualidade de vida e aumentar a saúde auto-relatada pelos pacientes.
De acordo com os pesquisadores, sintomas psicológicos e comportamentais, como agitação, agressividade e falta de atenção são comuns, mas as drogas têm efeitos limitados e os tratamentos não-farmacológicos, como musicoterapia, aromoterapia e terapia cognitiva, têm eficácia modesta.
Porém, o estudo indicou bons resultados com a terapia com cães. “Apenas alimentar, cuidar e brincar com o cachorro melhora sua interação social, reduz a agitação e teria outros benefícios também, como reduzir a carga sobre os cuidadores”, destacam os autores.
“E considerando que estamos enfrentando uma explosão nas taxas de demência com o envelhecimento da população, precisamos de todas as formas extras de ajudar a melhorar a vida de pacientes com demência”, concluíram.
Fonte: Australasian Journal on Ageing. 26 de outubro de 2008.
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