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Níveis aumentados de óxidos magnéticos de ferro encontrados na Doença de Alzheimer

17 de março de 2008 (Bibliomed). Uma equipe de cientistas da Universidade Keele, em Staffordshire, Reino Unido, encontrou, pela primeira vez, níveis elevados de óxidos magnéticos de ferro na parte do cérebro afetada pela doença de Alzheimer (AD). A Doença de Alzheimer A Doença de Alzheimer, também conhecida como demência senil tipo Alzheimer, é a doença mais comum que cursa com demência. A pesquisa revelou igualmente que esta associação foi particularmente forte nas mulheres, em comparação com o sexo masculino.

A investigação foi realizada no University College, de Londres, Inglaterra, e de outras Instituições daquele país. O estudo analisou o tecido cerebral de 11 pacientes portadores da Doença de Alzheimer e 11 indivíduos- controle, com idade semelhante.

Os resultados mostraram que a concentração total de magnetita biogênica são geralmente mais altas no cérebro de pacientes com Alzheimer (em alguns casos, até 15 vezes superiores aos controles) e que existem diferenças baseadas no gênero, com indivíduos do sexo feminino com a Doença de Alzheimer tendo concentrações significativamente maiores do que os outros grupos.

Segundo os pesquisadores, esta diferença de gênero pode ser resultante das diferenças de gênero na forma como o corpo lida e armazena o ferro.

Embora os resultados sejam baseados em um pequeno número de amostras, eles dão uma indicação de que o acúmulo de ferro associado à doença de Alzheimer parece envolver a formação de compostos de ferro fortemente magnéticos, o que poderia facilitar a criação de um método de imagem de ressonância nuclear magnética que pudesse ajudar no diagnóstico da doença.

O estudo será publicado na revista Journal of Alzheimer's Disease.

Fonte: IOS Press (2008, March 14). Increased Level Of Magnetic Iron Oxides Found In Alzheimer's Disease. ScienceDaily. Retrieved March 14, 2008,

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