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13 de junho de 2025 (Bibliomed). Os dispositivos com luz LED para uso doméstico estão se tornando cada vez mais populares nas redes sociais como alternativa para o tratamento da acne. Um estudo recente publicado na JAMA Dermatology analisou a eficácia e segurança desses aparelhos que emitem luz azul e/ou vermelha, e os resultados foram animadores — embora ainda preliminares.
A luz azul atua combatendo acnes causadas pela bactéria Cutibacterium acnes, uma das principais responsáveis por esta condição, enquanto a luz vermelha ajuda a reduzir a inflamação da pele. A meta-análise reuniu dados de seis estudos clínicos randomizados, envolvendo um total de 216 participantes com acne leve a moderada.
Os resultados mostraram que o uso dos dispositivos levou a reduções significativas nas lesões inflamatórias e não inflamatórias, em comparação com os grupos controle. As melhoras na pele costumam aparecer após 4 a 12 semanas de uso regular dos aparelhos.
Em termos de segurança, não foram observados efeitos colaterais graves. Alguns participantes relataram efeitos leves, como ressecamento, vermelhidão ou desconforto durante o uso - todos autolimitados.
Apesar dos resultados positivos, os pesquisadores destacaram que os formatos e intensidades dos dispositivos variaram bastante entre os estudos, dificultando comparações diretas. Além disso, o número de participantes ainda é pequeno, e mais pesquisas são necessárias para determinar a melhor forma de uso e os dispositivos mais eficazes.
Enquanto isso, os especialistas recomendam cautela e, sempre que possível, consultar um dermatologista antes de iniciar qualquer tratamento caseiro.
Fonte: JAMA Dermatology. DOI: 10.1001/jamadermatol.2025.0019.
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