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06 de julho de 2007 (Bibliomed). A população judia sofreu grande perseguição durante o curso da Segunda Guerra Mundial, sobretudo nos países europeus. Este fato trouxe uma série de mudanças sociais e de relacionamento com os demais povos, fato que ainda produz reflexos até os dias de hoje.
Cerca de 30% dos judeus, residentes em Amsterdã, são sobreviventes do holocausto. Um pesquisador desenvolveu um estudo publicado na revista International Journal of Epidemiology em 2007, na qual avaliou o perfil de relacionamento social e hábito de vida dos judeus residentes nesta cidade holandesa, durante o período do holocausto. Participaram da pesquisa 7.665 judeus.
Os resultados apresentados revelaram, que durante a perseguição realizada na Segunda Guerra Mundial, só havia duas formas de escapar da deportação para os campos de concentração: ir para esconderijos ou adquirir um status de proteção. Esta última possibilidade foi utilizada principalmente pelos judeus de origem germânica. Além disso, a chance de sobrevivência à perseguição foi maior dentre os judeus, que tinham relações com vários indivíduos de origem não judia.
Assim, o autor concluiu que o perfil social, que incluía laços de amizade com outros povos, contribuiu para a sobrevivência no período do holocausto. Este relacionamento permitiu a aquisição de status de proteção, pelo menos temporário, durante o período de perseguição.
Fonte: International Journal of Epidemiology 2007; 36 (2): 330 – 335
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