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Todos os Bebês Devem Fazer Exame de Autismo, diz Estudo

Por Maggie Fox, correspondente para saúde e ciência

WASHINGTON (Reuters) - As crianças deveriam ser examinadas rotineiramente para qualquer problema de desenvolvimento mental, especialmente autismo, enquanto são bebês.

A recomendação faz parte das novas orientações divulgadas na segunda-feira e publicadas no publicado no jornal Neurology, da Academia Americana de Neurologia.

Conforme especialistas da Academia, as crianças diagnosticadas e tratadas precocemente se saem melhor que crianças tratadas mais tarde.

"Às vezes demoram anos para que os primeiros sintomas sejam notados e o autismo seja diagnosticado", disse Pauline Filipeck, neurologista pediátrico do Centro Médico Irvine da Universidade da Califórnia e chefe do subcomitê autor das orientações desenvolvidas com ajuda de especialistas de 12 organizações profissionais, que revisaram mais de 2.750 estudos científicos sobre autismo.

Os pesquisadores disseram que os pais estavam preocupados com o autismo e notaram sintomas precoces, mas não conseguiram ajuda por muitos anos.

Eles informam que um levantamento recente com 1.350 famílias, a média de idade do diagnóstico do autismo foi de seis anos a despeito do fato que a maioria dos pais sentiram que algo estava errado já aos 18 meses de idade e normalmente procuraram assistência médica aos dois anos de idade.

Menos de dez por cento dos casos foram diagnosticados corretamente no primeiro atendimento médico.

Conforme o subcomitê, o autismo afeta cerca de uma em cada 500 crianças. A doença caracteriza-se pelo isolamento social e problemas de comportamento.

Os sintomas incluem problemas de comunicação, dificuldade de relacionamento com pessoas, objetos e eventos, prática de hábitos incomuns e dificuldade com mudanças na rotina, movimentos repetitivos do corpo ou de padrões de comportamento.

Segundo Filipeck, crianças que não balbuciam ou gesticulam aos 12 meses de idade devem fazer exames adicionais. Crianças que não falam palavras simples aos 16 meses, não pronunciam frases com duas palavras aos dois anos ou aparentemente perderam a habilidade linguagem podem ser autistas.

O trabalho cuidadoso na melhora da comunicação, socialização, comportamento e habilidade para tarefas diárias pode ajudar. As crianças autistas geralmente aprendem melhor e ficam menos confusas quando recebem instruções visuais e verbais e quando há outras crianças para ajudar a demonstrar linguagem, comportamento e habilidades sociais.

Sinopse preparada por Reuters Health

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