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“Fuga de cérebros” preocupa Organização Mundial de Saúde

07 de novembro de 2005 (Bibliomed). Nos últimos tempos tem sido observada crescente migração de médicos de países pobres para as nações mais desenvolvidas do planeta.

Esse fenômeno, que faz parte do que se chama “fuga de cérebros”, pode ter sérias conseqüências para os países em desenvolvimento, afirma o Dr. Fitzhugh Mullan, da Escola de Saúde Pública da Universidade George Washington, em artigo especial publicado na edição da última semana da respeitada revista The New England Journal of Medicine.

Estudo realizado a partir de dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde revela que quase 25% dos médicos que atuam em países desenvolvidos (como os EUA, o Canadá e o Reino Unido) são estrangeiros.

Esse panorama revelaria um importante decréscimo na disponibilidade de médicos nos países mais pobres, cujas populações são enormemente prejudicadas pela carência de pessoal qualificado.

Fonte: The New England Journal of Medicine Volume 353:1810-1818 October 27, 2005 Number 1.

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