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15 de março 2005 (Bibliomed). Diversos estudos têm mostrado que a aspirina em baixa dose diminui o risco de um primeiro infarto do miocárdio em homens, com pequeno efeito no risco de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) isquêmico. Entretanto, existem poucos dados similares em mulheres.
O Dr. Paul M Ridker e colegas avaliaram 39.876 mulheres, inicialmente saudáveis, de 45 anos de idade ou mais velhas, e que foram dividas em dois grupos, para receberem 100 mg de aspirina em dias alternados ou placebo e foram seguidas por 10 anos para um primeiro evento cardiovascular maior (infarto do miocárdio não-fatal, AVC não-fatal, ou morte por causas cardiovasculares).
Nos resultados, com relação aos eventos individuais, houve uma redução de 17% no risco de AVC no grupo da aspirina, comparado com o grupo placebo, e uma redução de 24% no risco de AVC isquêmico.
Comparado com o grupo placebo, a aspirina não afetou significativamente o risco de infarto do miocárdio fatal ou não fatal. Neste grande estudo clínico de prevenção primária entre mulheres, a aspirina diminui o risco de AVC sem afetar o risco de infarto do miocárdio.
O estudo foi publicado antecipadamente na edição eletrônica da revista The New England Journal of Medicine, para coincidir com sua apresentação científica no congresso do American College of Cardiology 2005, e pode ser encontrado em texto completo no endereço http://content.nejm.org/cgi/content/abstract/NEJMoa050613.
Fonte: The New England Journal of Medicine; ACC 2005, Orlando, Florida.
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