Notícias de saúde
20 de Novembro de 2003
(Bibliomed). O coração do ser
humano apresenta deposição de gorduras em sua superfície externa, junto da
membrana que o reveste (denominada de epicárdio). Geralmente, esta camada
gordurosa aumenta com o passar dos anos, e pode variar de espessura e
localização de paciente para paciente. Mas, esta camada gordurosa não se
relaciona com as artérias coronárias, por onde corre o sangue que nutre o
coração.
Agora, um novo estudo publicado esta semana na revista
Circulation, uma publicação da American Heart Association, buscou comparar a expressão
de mediadores inflamatórios na gordura do tecido subcutâneo (abaixo da pele) e
do epicárdio de pacientes com doenças coronarianas. É sabido que o tecido
adiposo tem função endócrina, podendo participar da cascata de reações do
processo inflamatório que causa lesões no sistema coronariano.
Após analisar o comportamento dos dois
tecidos, os autores concluíram que, além de participar da liberação de diversos
mediadores inflamatórios, o tecido adiposo na região do epicárdio não é
alcançado pelos métodos diagnósticos e terapêuticos atuais, ou seja, não se tem
como quantificar a sua magnitude e variação de pessoa para pessoa.
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