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Diminuir a temperatura depois de parada cardíaca aumenta a sobrevida

04 de Semtembro de 2003 (Bibliomed). Um novo estudo, apresentado segunda-feira no Congresso da Sociedade Européia de Cardiologia, em Viena, Áustria, traz orientações novas para o atendimento de pacientes que sobrevivam a uma parada cardíaca. Segundo o novo estudo, estes pacientes deveriam ter a sua temperatura corporal diminuída, com a finalidade de reduzir o dano cerebral.

As lesões cerebrais após uma parada cardíaca podem variar desde uma perda parcial de memória até à perda total da função cerebral.

A nova pesquisa demonstrou que 39% dos pacientes que tiveram sua temperatura corpórea esfriada após uma parada cardíaca tiveram uma sobrevida normal. Os médicos acreditam que soluções fisiológicas geladas, transportadas em pequenas geladeiras em ambulâncias, deveriam ser infundidas pelos paramédicos nos pacientes logo após o coração ter recuperado os seus batimentos.

Durante a fase experimental, os pesquisadores verificaram que os pacientes podem receber até 3 litros de solução salina gelada por via intravenosa.

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