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22 de maio de 2024 (Bibliomed). A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) pode salvar vidas, mas a capacidade de restaurar a função cardíaca passa de reduzida a nula num período surpreendentemente curto, concluiu um novo estudo realizado na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos.
A chance de uma pessoa sobreviver a uma parada cardíaca enquanto recebe RCP diminui de 22% após um minuto de compressões torácicas para menos de 1% após 39 minutos de compressões. Enquanto isso, a chance de escapar de danos cerebrais graves causados por parada cardíaca diminui de 15% após um minuto de RCP para menos de 1% após 32 minutos sem batimento cardíaco restabelecido.
Os pesquisadores mediram a duração da RCP em quase 350 mil adultos norte-americanos que tiveram uma parada cardíaca intra-hospitalar entre 2000 e 2021, usando o maior conjunto de dados desses casos disponível no mundo.
Os resultados mostraram que 67% dos pacientes responderam à RCP em uma média de sete minutos, enquanto 33% não conseguiram restabelecer os batimentos cardíacos após uma média de 20 minutos de RCP. No geral, no estudo, cerca de 23% dos pacientes com parada cardíaca sobreviveram à alta hospitalar.
Segundo os pesquisadores, esses resultados podem fornecer à equipe médica informações sobre a probabilidade de resultados favoráveis ou ajudar a orientar a decisão de quando parar de aplicar a RCP a um paciente cujo coração não está respondendo.
Fonte: BMJ. DOI: 10.1136/bmj-2023-076019.
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