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Palestra gratuita discute micoses em São Paulo

16 de Junho de 2003 (Bibliomed). A Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP promove amanhã a palestra “Micoses de pele e unhas”, que integra o ciclo de palestras “Saúde na Terceira Idade”. As diversas fontes de contaminação, a importância de se identificar o fungo causador da micose e os tratamentos adequados a cada caso serão discutidos pelas pesquisadoras Márcia Melhem e Maria Walderez Szeszs, do Instituto Adolpho Lutz.

O evento é gratuito e aberto ao público e terá início às 14 horas, no bloco 13-A da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, que fica na Avenida Professor Lineu Prestes, 580, Cidade Universitária, São Paulo. Outras informações podem ser obtidas através do telefone (11) 3091-3969.

Walderez ressalta que são vários os fatores que levam uma pessoa a se contaminar. “As pessoas se esquecem de que há fungos em todo lugar. Agora mesmo eu devo estar respirando alguns. Mas eles preferem locais quentes e úmidos, mais propícios ao seu desenvolvimento”, explicou. A baixa imunidade também ajuda a entender porque nos contaminamos com certos fungos sempre presentes em ambientes que freqüentamos diariamente. “Ocorre algo semelhante quando pegamos uma gripe justamente naquela semana em que ficamos estressados no trabalho”, exemplificou.

A pesquisadora ressalta ainda que as pessoas idosas costumam apresentar micoses mais crônicas, principalmente na pele e unhas, que ficam feias ou quebradiças. “Na maioria dos casos, isso se deve a um tratamento inadequado e as pessoas acabam se ‘acostumando’ com o fungo”, disse. Isso acontece freqüentemente porque os tratamentos costumam ser demorados, podendo durar meses ou anos. “São infecções duradouras e as pessoas não costumam ter paciência em passar uma pomada ou esmalte tanto tempo. Vêem uma pequena melhora e já abandonam o tratamento, mas o fungo ainda está lá”, alertou.