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Técnica de meditação em gestantes é avaliada por pesquisadores da Unifesp

10 de Junho de 2003 (Bibliomed). Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) estão selecionando voluntárias para dar prosseguimento a um estudo sobre os efeitos da meditação em mulheres grávidas do primeiro filho. Serão formados dois grupos. O chamado “grupo de estudo” fará dez sessões de meditação, com intervalo de uma semana entre elas, e será orientado a praticar a técnica diariamente em sua casa.

O “grupo de espera” também fará dez sessões, nas quais receberá explicações sobre gravidez e parto. Na semana seguinte terá direito a um workshop para aprender a meditar também. Em algumas sessões, as voluntárias responderão questionários sobre suas emoções e serão verificados parâmetros relacionados ao estresse como tensão muscular, temperatura de extremidade e dosagem de hormônio via sublingual – tudo de maneira indolor.

O obstetra Roberto Cardoso, responsável pelo projeto de pesquisa, explica que as abordagens científicas com metodologia de pesquisa adequada sobre os efeitos da meditação em gestantes não são suficientemente conhecidas, mas os estudos realizados com técnicas de meditação têm relatado efeitos de redução de ansiedade. “Esperamos conseguir esses mesmos efeitos com primigrávidas”, explica.

As interessadas em participar do estudo como voluntárias podem agendar entrevista com Fátima, entre 8 e 15 horas, pelos telefones (11) 5571-0761 ou 9593-3686. As voluntárias devem estar com 3 a 5 meses de gestação do primeiro filho; ter idade entre 18 e 34 anos; sem doença de base como hipertensão, diabetes, lupus ou cardiopatias. As interessadas não podem ter ou já ter tido problemas psiquiátricos; ter grau de instrução inferior ao ensino médio; ter dependência de álcool e drogas; estar sob uso de medicação psicotrópica (sedativos, antidepressivos, ansiolíticos, anticonvulsivantes); ou já saber meditar. O projeto “Meditação em Primigrávidas: um estudo dos efeitos psicofisiológicos” está registrado no Comitê de Ética sob o nº 0483/03.

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