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Grupo cria projeto de cooperação internacional para estudar dengue

19 de Março de 2003 (Bibliomed). Um grupo de especialistas de diversos países se reuniu na última semana no Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para determinar o rumo das pesquisas contra a dengue. A idéia é estabelecer uma rede de cooperação entre cientistas da França e de vários países da América do Sul para atacar o vírus da dengue e outros vírus emergentes.

A reunião foi o ponto de partida para a criação de um projeto piloto da Cooperação Amsud-Pasteur, criada em 2001 entre o Mercosul e o famoso Instituto Pasteur, na França, com o objetivo de estabelecer projetos de pesquisa conjuntos entre instituições do Cone Sul e da França. Grandes centros nacionais estão engajados no projeto, como a USP, o Instituto Ludwig e o Albert Einstein.

As frentes de batalha estão nas áreas de biologia molecular e epidemiologia. Os pesquisadores querem entender como o vírus varia em seu código genético, por que as pessoas reagem de formas diferentes a ele e o que há de especial no mosquito Aedes aegypti, além da dengue hemorrágica. Esse é o primeiro passo para que se possa criar eficientes formas de tratamento e controle, explicou Vincent Deubel, diretor científico do Laboratório de Segurança Máxima Jean Mérieux, da França, referência mundial no estudo de vírus assassinos, como o ebola.

Enquanto isso, várias alternativas de combate ao mosquito transmissor da dengue vêm surgindo Brasil afora. Há velas aromáticas, repelentes e até mesmo uma raquete a pilha para matar mosquito, que estão disponíveis no mercado e podem mesmo ser úteis no combate à doença. A borra de café, água sanitária, bolinhas de isopor, areia ou terra em locais que acumulam água (pratos dos vasos, por exemplo) também podem ser consideradas soluções boas e práticas.

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