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Testes de DNA serão feitos em mutirão

Belo Horizonte, 27 de Novembro de 2001 (Bibliomed). A partir do ano que vem, de primeiro de janeiro a 30 de abril, o Laboratório Genetika vai realizar mais um mutirão de análise de paternidade por meio de testes de DNA. O alvo do mutirão são pessoas carentes que vão se submeter ao teste do trio mãe, criança e suposto pai. A grande vantagem do mutirão é que, enquanto o preço normal desse tipo de teste gira em torno de R$ 700 e R$ 900, os interessados poderão fazê-lo pagando R$ 450.

O primeiro mutirão aconteceu no ano passado também como uma iniciativa do laboratório curitibano. Entretanto, foi restrito ao estado do Paraná. Somente no ano passado, foram atendidos 800 casos. Neste ano, o atendimento se estendeu para todo o Brasil e foram feitos dois mil testes durante a campanha. Para o ano que vem, a expectativa é de que haja um crescimento de pelo menos 50% na procura.

Para viabilizar o processo em todo o território nacional, o Laboratório Genetika credenciou outros laboratórios para realizarem o teste. Quem estiver interessado a se submeter aos exames deve verificar junto aos fóruns de sua cidade a lista de laboratórios locais credenciados.

Outra boa notícia é que o Senado aprovou, na semana passada, o projeto de lei que garante a pessoas carentes o exame de DNA gratuito em ações de investigação de paternidade ou maternidade, quando requisitado pela autoridade judiciária. O presidente Fernando Henrique Cardoso deve sancionar o texto nos próximos dias.

O projeto de lei foi apresentado pelo deputado Coriolano Sales (PMDB-BA) e foi avalizado por todos os senadores em votação simbólica. Os procedimentos ainda precisam de regulamentação mas valem para todo o País. O projeto faz parte da lei que estabelece normas para a concessão de assistência judiciária aos mais carentes.

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