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O Ministério da Saúde liberou o registro e a comercialização do Sonata (zaleplon), um medicamento produzido à base de pirazolopirimidina para tratamento dos distúrbios do sono. Este remédio é produzido pelo Laboratório Wyeth.
Para chegar ao medicamento final foram realizadas várias séries de estudos sobre os seus efeitos. Em um destes trabalhos, 28 pessoas, entre homens e mulheres receberam o Sonata ou placebo antes de dormir, ou no meio da noite.
Eles ficaram deitados por um período de oito horas e passaram por testes de direção após cinco ou dez horas, logo ao acordarem. Os resultados confirmaram que o medicamento não interfere no desempenho psicomotor e na capacidade cognitiva do paciente.
O produto foi testado ainda por quase 3 mil pessoas na Europa, Estados Unidos e Canadá, inclusive em pessoas idosas, entre 65 e 85 anos de idade. Os estudos clínicos revelaram que o Sonata ajuda a chegada mais rápida do sono, logo após 30 minutos de sua ingestão, com a preservação de seus estágios naturais, inclusive a fase Rem.
De acordo com o laboratório, o medicamento tem uma meia-vida curta de uma hora e se liga ao complexo receptor Gaba do cérebro. As propriedades contribuem para a redução dos efeitos residuais do medicamento. Além disso, os efeitos colaterais mais comuns relacionados ao Sonata são a dor de cabeça, fraqueza, sonolência, e tonturas. Não existem contra-indicações específicas para o uso conjunto com outras drogas. Foi comprovado ainda que a interrupção do uso do medicamento não causou qualquer dependência, de acordo com os estudos clínicos de até doze meses.
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