Notícias de saúde

Ministério da Saúde libera verba para combate à dengue

03 de Fevereiro de 2003 (Bibliomed). Com o objetivo de reforçar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, o Ministério da Saúde anunciou a liberação de R$ 55 milhões para a contratação de agentes que vão atuar nos locais mais atingidos pela doença. As regiões Nordeste e Sudeste vão receber atenção especial do ministério, devido à maior incidência de casos. A liberação da verba foi anunciada pelo Ministro da Saúde, Humberto Costa, durante uma reunião realizada no Rio de Janeiro, que discutiu a implementação de ações do Programa Nacional de Controle da Dengue na região Sudeste.

Segundo o ministro, o dinheiro é suficiente para contratar cerca de dez mil profissionais em todo o país. Mas, embora os recursos já estejam disponíveis, somente serão liberados à medida que estados e municípios efetuarem as contratações dos agentes. Na análise do ministro, a situação atual da dengue no país é de “relativa calma”, já que ainda não há epidemia, apenas surtos localizados. Mas, como a doença é imprevisível, é preciso reforçar a guarda. “Este ano, vamos complementar os recursos, se for necessário, para que tenhamos um programa permanente no combate à doença e não corramos nenhum risco de viver novamente epidemias como a do ano passado”, afirmou.

O Brasil registrou, no ano passado, a maior epidemia de dengue da história do país. Foram 776.158 mil casos confirmados da doença, sendo 2.584 de dengue hemorrágica e 145 mortes. Aproximadamente R$ 1 bilhão foram gastos pelo Ministério da Saúde no controle da dengue. No estado de São Paulo, ocorreram 42.153 casos, sendo 31 casos do tipo hemorrágico e cinco mortes. É bom lembrar que o Aedes aegypti se prolifera em água limpa e parada e que 90% dos criadouros estão localizados nas residências. Para combater o mosquito, as pessoas devem guardar, em local fechado, todos os recipientes vazios, como baldes, pneus e garrafas, além de pratos de vasos de plantas.

Copyright © 2003 Bibliomed, Inc.

Faça o seu comentário
Comentários