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São Paulo, 13 de fevereiro de 2001 (eHealthLA). Em março, o Programa Saúde da Mulher, do Ministério da Saúde distribuirá, através do SUS, a segunda remessa de contraceptivos que atenderá a 1 milhão e oitocentos mil mulheres. Segundo Tânia Lago, coordenadora do Programa, a meta é alcançar em 2003, todas as mulheres que freqüentam o SUS, cerca de cinco milhões.
Estimativas apontam, no Brasil, um contingente de milhões de mulheres férteis na faixa dos 15 aos 49 anos desse total, cerca de 21,5 milhões são sexualmente ativas". Nos últimos cinco anos houve um incremento de 8% na utilização de métodos contraceptivos. Os primeiros resultados de 2000 registram um crescimento ainda maior: 5,5%, comparando-se com o mesmo período de 1999.
A Pílula, nome dado aos contraceptivos orais, é um dos métodos de contracepção mais comuns no mundo: calcula-se que nada menos que 90 milhões de mulheres no mundo todo façam uso da pílula. Os anticoncepcionais atuam evitando que ocorra a ovulação - liberação de óvulo pelos ovários, que se dá por volta do 14º dia do ciclo menstrual.
América Latina
Existem na América Latina 116 milhões de mulheres em idade fértil – entre 15 e 49 anos – das quais 52% usam métodos anticoncepcionais; dados esses dados muito inferiores aos praticados pela média das mulheres da Europa e Estados Unidos. Os restantes 48% não utilizam nenhum mecanismo de planejamento familiar.
Apenas 9,36% das mulheres latino-americanas elegem a pílula como método, enquanto na Europa essa porcentagem sobe para 33%; cerca de 23% dessas mulheres utilizam a esterilização como controle da natalidade.
No Brasil , 15,7% das brasileiras em idade fértil optam por esse tipo de medicamento, segundo informações do Celsam; o País ocupa o terceiro lugar no consumo das pílulas na América Latina, atrás do Uruguai (21,8%) e Chile (19%).
Tipos
Os métodos que vão ser fornecidos às mulheres de todos os estados serão a pílula convencional e a pílula para a mulher que está amamentando, o DIU, o diafragma, a pomada espermicida, a camisinha masculina e o anticoncepcional injetável.
O Ministérios da Saúde está desembolsando R$ 8 milhões para atender a população feminina do SUS. "E para atender a todas as outras mulheres, futuramente, serão gastos R$ 25 milhões", declara a coordenadora.
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