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Médicos Descartam "Síndrome da Classe Econômica"

SYDNEY (Reuters) - Médicos da Austrália e da Nova Zelândia rejeitaram na sexta-feira o conceito de "síndrome da classe econômica", mas solicitaram que seja feito um estudo mais aprofundado para determinar se há algum vínculo entre vôos de longa duração e a formação de coágulos sanguíneos em passageiros de companhias aéreas.

A Sociedade Australiana de Trombose e Hematose disse que houve exagero sobre o risco de trombose venosa profunda (TVP) fatal durante o vôo e acrescentou que os coágulos também podem formar-se durante viagens longas em ônibus ou carros.

"O risco tem sido exagerado, amplamente superestimado", disse Ross Bakeel, presidente da sociedade, depois de assistir a uma reunião de funcionários de empresas aéreas australianas, sindicatos e médicos especialistas.

Cientistas do centro de medicina da aviação da Universidade Griffith, que também participaram do encontro em Sydney sobre TVA, foram ainda mais longe em suas declarações. "A síndrome da classe econômica não existe", garantiu Paul Bates.

Representantes das companhias aéreas Ansett e de Qantas, apesar de estarem presentes à reunião, não participaram da entrevista coletiva nem comentaram o assunto.

De acordo com informações publicadas na segunda-feira por um jornal australiano, 18 passageiros de companhias aéreas australianas morreram desde 1992 por coágulos sanguíneos. A maior parte das mortes ocorreu depois de viagens prolongadas à Austrália, mas uma delas ocorreu em um vôo de duas horas.

Sinopse preparada por Reuters Health

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