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Contato com Urânio é Inofensivo à Saúde, Diz Estudo

30 de Janeiro de 2001 (Bibliomed). Um estudo feito com 50 veteranos da Guerra do Golfo demostrou que eles não apresentaram problemas de saúde de longo prazo decorrentes do contato com o urânio empobrecido adicionado aos seus armamentos, anunciou na sexta-feira uma médica britânica.

Segundo Melissa McDiarmid, os veteranos chegaram a apresentar efeitos sutis em consequência do contato com o metal radioativo, mas que estes desapareceram com o tempo.

Para McDiarmid, especialista em toxicologia da Universidade de Maryland, a notícia deve tranquilizar outros veteranos da Guerra do Golfo e das operações nos Bálcãs.

Desde 1993 McDiarmid vem fazendo estudos com 60 veteranos que foram batedores na guerra de 1991 contra o Iraque. Eles foram atingidos por "fogo amigo" ao serem confundidos com o inimigo.

A médica disse que 50 veteranos passaram por exames exaustivos em 1999 e estavam saudáveis. O estudo foi apresentado em uma conferência sobre a síndrome da Guerra do Golfo.

O urânio empobrecido é usado para fortalecer armas -- por causa de sua extrema densidade, o metal consegue perfurar até mesmo veículos blindados. A polêmica em torno do uso do urânio surgiu quando alguns soldados europeus alegaram ter desenvolvido leucemia depois de exposição a cápsulas de urânio usadas durante a campanha da Otan contra a Iugoslávia, em 1999.

McDiarmid não encontrou evidências que sustentem essas afirmações.

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