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23 de Janeiro de 2001 (Bibliomed). O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, vai assinar um decreto para proibir o envio de fundos federais a grupos internacionais de planejamento familiar que oferecem serviços de aborto e de aconselhamento, informou a Casa Branca na segunda-feira.
A decisão veio em meio aos protestos antiaborto que marcaram o 28o. aniversário da decisão histórica da Suprema Corte de Roe v. Wade, que legalizou a prática.
O ex-presidente Bill Clinton suspendeu a medida logo após assumir a Presidência em 1993. Conhecida como a "lei da mordaça global", o projeto havia sido posto em prática em 1984.
Na segunda-feira, a polícia prendeu pelo menos dez manifestantes antiaborto que estavam fazendo um protesto contra o uso da pílula RU-486, como forma de pressionar o presidente George W. Bush a apoiar a sua causa.
Além do protesto contra o uso da pílula RU-486, os manifestantes, na maioria estudantes, também estiverem na cidade para uma marcha contra o aborto, que coincide com o 28o. aniversário da legalização da lei Roe v. Wade.
Eles foram presos por terem bloqueado a entrada para o prédio da Food and Drug Administration (FDA), agência que regulamenta drogas e alimentos nos Estados Unidos, no centro de Washington, disse um porta-voz da polícia no local.
A FDA aprovou o uso da RU-486 em setembro de 2000, permitindo aos médicos norte-americanos oferecerem uma opção não cirúrgica capaz de interromper uma gravidez logo no seu início.
Ativistas antiaborto esperam que a administração de Bush seja mais receptiva a suas propostas do que o ex-presidente Bill Clinton, que apoiava o direito da mulher optar por uma interrupção da gravidez.
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