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02 de Janeiro de 2001 (Bibliomed). Bombardeadas por imagens da mídia de celebridades magras e vítimas de publicitários que usam essas imagens para determinar padrões culturais de beleza, muitas garotas já são veteranas na guerra contra a gordura quando atingem a puberdade.
Mostrar a meninas com cerca de 10 anos a influência da mídia na imagem do corpo e na auto-estima e ajudá-las a encontrar formas de resistir a essas imagens pode levá-las a aceitar melhor seu corpo e a si mesmas, sugerem pesquisadores..
"Meninas novas precisam de destreza para analisar criticamente as mensagens e imagens retratadas na mídia para desenvolver avaliações realistas sobre sua própria forma e seu próprio tamanho corporais ideais", de acordo com Dianne Neumark-Sztainer e sua equipe, da Universidade de Minnesota, em Minneapolis..
Os cientistas citaram estudos demonstrando que meninas que estão preocupadas com o peso no ensino básico estão mais propensas a desenvolver um distúrbio alimentar.
"Como a imagem do corpo é um correlato tão forte de comportamentos alimentares e de dieta, é essencial descobrir formas que levem a sua melhora", afirmaram os pesquisadores na edição de dezembro de Journal of the American Dietetic Association.
Neumark-Sztainer e sua equipe testaram um programa, "Livre para Ser Eu", em 226 meninas das 5a e 6a séries de 24 grupos de escoteiras.
O programa ensinou às meninas que elas não precisavam adotar as imagens de beleza da mídia e que elas poderiam combater essas imagens. Por exemplo, elas analisaram propagandas de revistas e televisão e escreveram cartas a corporações em defesa de produtos e imagens mais saudáveis. Além disso, os pais prepararam lanches mais saudáveis para as meninas.
Após três meses, elas estavam mais propensas a aceitar o tamanho de seu corpo, entender as mudanças físicas que ocorrem durante a puberdade e resistir a imagens de corpos magros retratados na mídia.
As meninas também estavam menos propensas a ler revistas de moda e beleza. Mas o programa não mudou de modo significativo o número de meninas que disseram que faziam dieta no início do programa (29 por cento).
Neumark-Sztainer e sua equipe sugerem que um programa mais longo e intensivo pode "levar a mudanças mais significativas em atitudes e comportamentos relacionados ao peso".
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