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Recreação ao ar livre é essencial para a saúde mental

19 de setembro de 2025 (Bibliomed). Um novo estudo da Universidade Estadual do Oregon (EUA) revela que a recreação ao ar livre deve ser tratada como infraestrutura essencial de saúde pública, e não como um luxo. A pesquisa analisou o comportamento e o bem-estar dos americanos durante a pandemia de Covid-19 e constatou que atividades ao ar livre — como caminhar e jardinagem — tiveram um impacto positivo mensurável na saúde mental.

Segundo os autores, a redução dessas atividades esteve diretamente associada ao aumento do estresse e de sintomas depressivos. Já o envolvimento frequente com espaços verdes melhorou significativamente o bem-estar, mesmo após o controle de outros fatores de risco.

Durante a pandemia, políticas públicas fecharam muitos parques e espaços abertos, o que, segundo os pesquisadores, agravou o sofrimento psicológico da população — especialmente entre grupos raciais minoritários e pessoas com dificuldades financeiras. O estudo reforça que manter parques e áreas verdes acessíveis, com medidas de segurança apropriadas, pode proteger a saúde mental durante futuras crises sanitárias.

Além disso, o estudo mostrou que pessoas que se adaptaram — mudando horários ou locais de lazer — conseguiram manter sua recreação, o que indica que políticas públicas de incentivo à adaptação e acesso podem fazer grande diferença.

A principal mensagem dos cientistas é clara: recriação ao ar livre não é opcional, mas uma necessidade para promover saúde mental e equidade social.

Fonte: PLoS One. DOI: 10.1371/journal.pone.0321278.

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