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Artigo apresenta novo tratamento para problemas de pele

CHICAGO, (Reuters) – O uso de um laser para tratamento da psoríase com raios ultravioletas parece melhorar a condição por longos períodos de tempo sem exposição de grandes áreas do corpo à radiação potencialmente perigosa, relatou um estudo publicado neste Domingo.

Pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts e Escola de Medicina de Harvard disseram que os resultados foram baseados no estudo de 13 pacientes recebendo doses de radiação ultravioleta através de um excimer laser. Eles encontraram que a os pacientes tiveram melhora ou controle da psoríase por períodos “moderadamente longos” de em média 6 ½ meses.

“Com a fototerapia e fotoquimioterapia convencional, geralmente o corpo inteiro é exposto, inevitavelmente, à radiação UV,” disse o artigo, publicado na edição deste mês da Archives of Dermatology, uma publicação da Associação Americana de Dermatologia.

Além disto o tratamento convencional pode resultar em queimaduras e cicatrizes a curto prazo e causam efeitos colaterais a longo prazo, incluindo envelhecimento acelerado da pele e câncer, acrescentou o estudo, liderado por Pravit Asawanonda, que agora trabalha no Hospital King Chulalonghorn Memorial em Bangcoc.

“O que há de novo aqui é que o laser fornece uma maneira fácil, colocando o comprimento de onda certo para o tratamento na mão do médico, então pode-se aplicar uma dose muito maior diretamente nas lesões,” disse Rox Anderson, um dos co-autores do artigo. “Isto não é tanto por ser um laser mas por ser um comprimento de onda estreito poderoso o suficiente para ser utilizado para tratamento local,” disse ele à Reuters.

A psoríase é uma doença de pele comum que afeta cerca de 2% da população nos Estados Unidos e Europa. Nas pessoas que sofrem desta doença, novas células da pele são produzidas muito mais rápido do que a descamação das células velhas, significando que células vivas são colocadas embaixo das células velhas, formando placas grossas de células mortas e descamativas.

A doença pode se manifestar por retalhos pequenos de pele espessada ou , em casos mais extremos, pequenas pústulas em todo o corpo, ou espessamento doloroso nas juntas. Não existe cura definitiva para a psoríase.

Com o tratamento padrão com UV, disse Anderson, o paciente é posto em uma caixa e todo o corpo é tratado. Como a radiação deve ser mantida em dose fraca para evitar queimadura solar, são necessários 25 a 35 sessões de tratamento e “muita pele normal é tratada desnecessariamente,” ele acrescenta. “O que este estudo mostra é que se você usar um laser em dose mais alta na área doente você pode controlar a psoríase com muito menos sessões de tratamento,” ele acrescenta.

Logo que o estudo foi completado Anderson se tornou um consultor pago da Laser Phototonics Inc., de San Diego, a empresa que forneceu o laser usado no estudo.

Sinopse preparada por Reuters Health

Sinopse preparada por Reuters Health

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