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Muita luz à noite pode aumentar o risco de Alzheimer

08 de abril de 2025 (Bibliomed). A poluição luminosa noturna está mais fortemente associada à doença de Alzheimer em pessoas com 65 anos ou mais do que outros fatores de risco conhecidos, como abuso de álcool, doença renal, depressão e obesidade, relataram pesquisadores da Rush University Medical Center, nos Estados Unidos.

Para o estudo, os pesquisadores analisaram mapas de poluição luminosa para os 48 estados continentais, comparando-os com dados nacionais sobre a incidência da doença de Alzheimer e fatores de risco conhecidos para a doença cerebral degenerativa.

A poluição luminosa parece ser um fator de risco de Alzheimer para idosos, mas não é uma influência tão forte quanto outros fatores como diabetes, pressão alta e derrame. Contudo, nenhum outro fator de risco superou a poluição luminosa para aqueles com menos de 65 anos.

Os resultados sugerem que pessoas mais jovens podem ser particularmente sensíveis aos efeitos da exposição à luz à noite, embora não esteja claro o motivo.

A genética que aumenta o risco de uma pessoa ter Alzheimer de início precoce impacta a resposta a estressores biológicos, o que pode ser responsável pelo aumento da vulnerabilidade aos efeitos da exposição à luz noturna. Além disso, pessoas mais jovens têm mais probabilidade de viver em áreas urbanas e ter estilos de vida que podem aumentar a exposição à luz à noite.

A exposição à luz dentro de uma casa pode ser tão importante quanto. As pessoas devem limitar sua exposição à luz azul, que pode afetar o sono, e instalar dimmers (um dispositivo que regula a intensidade da luz) em suas casas, recomendam os pesquisadores.

Fonte: Frontiers in Neuroscience. DOI: 10.3389/fnins.2024.1378498.

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