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Doar um rim está cada vez mais seguro

11 de março de 2025 (Bibliomed). O risco de morte associado à doação de um rim está em seu menor nível histórico, indica estudo realizado pelo Centro de Pesquisa Aplicada Cirúrgica e de Transplante Quantitativo da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos.

De acordo com o estudo, menos de uma morte ocorre para cada 10.000 doações de rim. Isso é muito menor do que as três mortes em cada 10.000 doações que os pesquisadores previram originalmente, com base em dados de 1995 a 2009.

Os pesquisadores analisaram registros médicos de quase 165.000 doadores de rins dos EUA, e descobriram 36 mortes ao longo de 30 anos. Cinco doadores morreram dentro de 90 dias após a cirurgia, em comparação com 18 que morreram entre 2003 e 2012 e 13 mortes antes de 2003.

Cerca de metade das mortes ocorreram na primeira semana após a doação, mais comumente devido à perda de sangue da cirurgia. Doadores que eram homens e aqueles com histórico de pressão alta tinham mais probabilidade de morrer logo após a cirurgia.

De acordo com os pesquisadores, métodos cirúrgicos aprimorados são provavelmente a razão pela qual a sobrevivência é ainda maior agora entre doadores de rins. Por exemplo, os rins agora são removidos por meio de cirurgia laparoscópica menos invasiva, que usa uma incisão muito menor. No passado, uma incisão de 15 a 20 centímetros era necessária para remover um rim. Além disso, os profissionais estão mais preparados para cuidar dos doadores após a cirurgia e em garantir que os doares estejam saudáveis o suficiente para doar um de seus rins com segurança.

Fonte: Journal of the American Medical Association. DOI: 10.1001/jama.2024.14527.

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