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22 de janeiro de 2025 (Bibliomed). Um recente estudo, que analisou mais de 44 mil pessoas de meia-idade e idosos, revelou que altos níveis de sedentarismo aumentam o risco de morte, especialmente em pessoas com baixa atividade física. A pesquisa, que acompanhou os participantes por até 14,5 anos, destacou a importância de incorporar atividades físicas de intensidade moderada a vigorosa no cotidiano para reduzir esse risco.
O estudo mediu o tempo sedentário e a atividade física dos participantes por meio de acelerômetros, dispositivos que monitoram os movimentos. Os resultados mostraram que aqueles que se exercitavam por cerca de 30 a 40 minutos por dia conseguiam diminuir os efeitos negativos de passar muito tempo sentado. Mesmo com até 10,5 horas diárias de sedentarismo, indivíduos fisicamente ativos apresentaram um risco de morte semelhante ao grupo mais saudável, com alta atividade e menos tempo sedentário.
Por outro lado, aqueles que praticavam pouca ou nenhuma atividade física tiveram um risco significativamente maior de mortalidade, especialmente quando combinavam longos períodos sentados. O risco de morte nessas pessoas foi até 263% maior em comparação aos mais ativos.
Esses achados reforçam a importância de manter uma rotina de exercícios físicos regulares, mesmo para aqueles que passam muitas horas sentados, como forma de promover a longevidade e a saúde geral.
Fonte: British Journal of Sports Medicine. DOI: 10.1136/bjsports-2020-103270.
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