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17 de dezembro de 2024 (Bibliomed). Pessoas que cultivam a gratidão tendem a viver mais, segundo um novo estudo publicado na revista JAMA Psychiatry. A pesquisa descobriu que mulheres mais velhas que apresentaram os maiores níveis de gratidão tinham um risco 9% menor de morte prematura por qualquer causa em comparação com aquelas que demonstravam menos gratidão.
Os resultados sugerem que sentimentos de gratidão podem aumentar a longevidade entre os idosos, segundo dizem pesquisadores da Harvard T.H. Chan School of Public Health, em um comunicado à imprensa.
Para o estudo, os pesquisadores analisaram dados do Nurse's Health Study, um estudo de longo prazo. Em 2016, mais de 49.000 mulheres, com idade média de 79 anos, completaram um teste de gratidão composto por seis perguntas. Elas tinham que concordar ou discordar de afirmações como "Tenho tanto na vida pelo que agradecer" e "Se eu tivesse que listar tudo pelo que sou grata, a lista seria muito longa".
Três anos depois, os pesquisadores verificaram a taxa de mortalidade entre essas mulheres e encontraram mais de 4.600 óbitos, sendo a maioria causada por doenças cardíacas. Aqueles com os maiores níveis de gratidão apresentaram um risco menor de morte por qualquer causa, em comparação com os com menores níveis de gratidão.
A gratidão pareceu proteger contra todas as causas específicas de morte incluídas no estudo, especialmente contra doenças cardíacas. Outras causas de morte analisadas incluíram câncer, doenças respiratórias, doenças neurodegenerativas, infecções e lesões.
Com base nisso, os pesquisadores sugerem que as pessoas podem melhorar sua saúde ao focar nas coisas pelas quais são gratas. Pesquisas anteriores indicam que há maneiras de cultivar intencionalmente a gratidão, como escrever ou discutir o que você é grato algumas vezes por semana. Promover o envelhecimento saudável é uma prioridade de saúde pública, e esperamos que estudos futuros melhorem nosso entendimento da gratidão como recurso psicológico para aumentar a longevidade."
Fonte: JAMA Psychiatry. DOI: 10.1001/jamapsychiatry.2024.1687.
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