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13 de dezembro de 2024 (Bibliomed). Nos Estados Unidos, as taxas de sobrevivência ao acidente vascular cerebral (AVC) estão aumentando, mas isso vale mais para os pacientes brancos do que para os negros.
Pesquisadores da Universidade de Cincinnati, nos EUA, usaram dados de uma região de cinco condados ao redor de Cincinnati e monitoraram das taxas de morte e sobrevivência desde 1993.
Entre os pacientes que sofreram um AVC isquêmico (causado por um coágulo e de longe o tipo mais comum), a taxa de morte de sobreviventes nos cinco anos seguintes ao AVC caiu de 53% em 1993-94 para 48,3% em 2015.
Os dados não foram tão encorajadores para pessoas que sofreram uma forma menos comum de AVC, o derrame, no qual há uma hemorragia intracerebral: esses pacientes não viram melhora na sobrevivência de cinco anos.
No entanto, essas melhorias não estão beneficiando a todos igualmente. Pacientes negros tinham 20% mais probabilidade de morrer dentro de cinco anos após um AVC isquêmico do que os brancos.
As razões exatas por trás da disparidade racial não estão claras, mas as desigualdades sociais, econômicas e ambientais provavelmente desempenham um papel.
Fonte: Neurology. DOI: 10.1212/WNL.0000000000209653.
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