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Brasil: Automedicação Deve ser Praticada com Responsabilidade

São Paulo, 13 de Dezembrode 2000(eHLA). Quem tem crianças e sai de férias sabe que a qualquer momento podem acontecer ferimentos leves, febres e dores de cabeça, em conseqüência da hiperatividade dos pequenos. Por isso, é recomendável incluir na bagagem uma farmácia caseira, com analgésicos, vitaminas, anti-sépticos, antidiarréicos e antiácidos, que resolvem tais indisposições. Mas é preciso saber quais medicamentos podem ser adquiridos e utilizados com segurança, para evitar problemas sérios.

Os únicos medicamentos que podem ser utilizados na automedicação são os chamados de “venda livre”, ou seja, aqueles que podem ser adquiridos sem receita médica. No Brasil, os medicamentos que só são vendidos mediante apresentação de receita médica são caracterizados por uma tarja vermelha. Outros medicamentos com riscos de causar dependência possuem uma tarja preta e sua venda é rigidamente controlada. Os medicamentos de venda livre não têm tarja vermelha nem preta.

Analgésicos, loções anti-sépticas, comprimidos antidiarréicos ou laxantes são alguns dos medicamentos de venda livre que podem ser incluídos na farmácia caseira, ao lado de termômetro, algodão e esparadrapo para curativos.

Mas por mais inofensivos que tais medicamentos possam parecer, é preciso saber utilizá-los com responsabilidade.

Piero Rapazzini, vice-presidente da ABIPS (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para a Saúde), lembra que existem algumas regras da automedicação responsável. Só se automedicar em situações corriqueiras dissociadas de eventos anormais, ler as bulas e seguir estritamente as recomendações do fabricante são atitudes que devem ser seguidas. Rapazzini destaca que caso os sintomas não desapareçam depois de no máximo até 5 dias, deve-se procurar um profissional de saúde.

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