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Crianças mais novas podem ser classificadas erroneamente com TDAH

02 de outubro de 2024 (Bibliomed). Se o seu filho estiver entre os mais novos da série escolar, é mais provável que seja erroneamente classificado pelos professores como tendo TDAH ou autismo, confirma um novo estudo realizado na University of Nottingham, na Inglaterra.

Este é um fenômeno que foi detectado em estudos anteriores. Desta vez, os pesquisadores conduziram uma “meta-análise”, combinando os dados coletados sobre o assunto em 32 estudos realizados em todo o mundo.

Eles descobriram que as crianças mais novas em relação aos seus colegas no mesmo ano escolar têm 38% mais probabilidade de receber um diagnóstico de TDAH e 28% mais probabilidade de receberem medicamentos para TDAH, em comparação com crianças mais velhas da mesma turma.

Quando se tratava de transtornos do espectro do autismo (TEA), surgiram tendências semelhantes. Em dois estudos de “alta qualidade” realizados em Taiwan, as crianças mais novas no ano escolar tinham maior probabilidade de serem diagnosticadas com TEA do que as mais velhas.

Os professores eram mais propensos a fazer um diagnóstico errado de TDAH ou TEA com base na idade relativa da criança do que os pais. Os pesquisadores disseram que a tendência é teimosa, embora os especialistas já entenderam há muito tempo que há um problema de “viés de idade” no diagnóstico.

Fonte: European Child & Adolescent Psychiatry. DOI: 10.1007/s00787-024-02459-x.

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