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20 de setembro de 2024 (Bibliomed). O consumo de cafeína parece diminuir a capacidade do cérebro de usar a dopamina, o hormônio que está na origem dos sintomas do Parkinson, relataram pesquisadores da Universidade de Turku, na Finlândia. Pacientes com alto consumo de cafeína tiveram uma diminuição de 8% a 15% maior na capacidade da dopamina de se ligar aos receptores no cérebro, em comparação com aqueles que ingeriram menos cafeína.
A doença de Parkinson ocorre quando as células nervosas que produzem a dopamina, substância química do cérebro, começam a morrer. Níveis reduzidos de dopamina acabam causando problemas de movimento associados à doença, incluindo tremores, rigidez muscular e comprometimento do equilíbrio e da coordenação.
Para este estudo, os pesquisadores realizaram exames cerebrais em 163 pacientes com Parkinson em estágio inicial e 40 pessoas saudáveis. As varreduras rastrearam mudanças nos padrões de dopamina em seus cérebros, que foram comparadas ao consumo individual de cafeína.
Os resultados mostraram que o declínio na função da dopamina provavelmente não se deve à morte de mais neurônios dopaminérgicos devido à ingestão de cafeína. Em vez disso, esta redução na ligação da dopamina é algo que acontece quando alguém usa cafeína ou outros estimulantes.
Fonte: Annals of Neurology. DOI: doi/10.1002/ana.26957.
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