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02 de setembro de 2024 (Bibliomed). Pesquisas recentes, voltadas para promover a saúde global e o bem-estar por meio do sono, exploraram o papel da atividade sexual como um mecanismo comportamental para aprimorar o descanso noturno. Duas investigações, uma transversal e outra longitudinal (diário), analisaram a relação entre atividade sexual, incluindo sexo em parceria e masturbação com ou sem orgasmo, e a latência do sono e a qualidade do sono subjetivas.
Com 256 participantes, predominantemente estudantes, os estudos envolveram questionários prévios e um diário de 14 dias. A análise transversal demonstrou que tanto homens quanto mulheres percebem que o sexo em parceria e a masturbação com orgasmo melhoram a latência do sono e a qualidade do sono. Por outro lado, a atividade sexual sem orgasmo foi percebida como tendo efeitos negativos nesses parâmetros de sono, especialmente pelos homens.
A análise do diário, realizada por meio de modelagem linear multinível (MLM), revelou que apenas o sexo em parceria com orgasmo estava associado a uma latência do sono significativamente reduzida e aumento na qualidade do sono. Atividade sexual sem orgasmo e a autoestimulação, com ou sem orgasmo, não mostraram associação com alterações no sono, e não foram observadas diferenças de gênero.
Esses estudos reforçam e substanciam significativamente descobertas anteriores, indicando que a atividade sexual e a intimidade podem melhorar o sono e o bem-estar geral, fornecendo uma direção importante para pesquisas futuras nessa área.
Fonte: Journal of Sleep Research. DOI: 10.1111/jsr.13814.
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