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02 de setembro de 2024 (Bibliomed). Um estudo recente abordou o aumento do uso de maconha durante a gravidez, a substância ilícita mais comum nos Estados Unidos nesse período. A pesquisa buscou descrever as práticas hospitalares, conhecimento e atitudes dos diretores de berçário em relação ao uso de maconha e amamentação, além de avaliar a associação entre restrições à amamentação e o conhecimento do provedor, a região geográfica e o status de legalização da maconha no estado.
Dos 110 hospitais membros da Rede BORN da Academia Americana de Pediatria, 69 diretores de berçário em 38 estados participaram da pesquisa. Os resultados revelaram que 16% dos hospitais restringem a amamentação para mães com resultados positivos para maconha no exame de detecção. A maioria dos diretores estava ciente do impacto negativo do uso de maconha durante a amamentação na saúde do bebê.
Surpreendentemente, não foram encontradas associações consistentes entre as restrições à amamentação e o conhecimento do provedor, a região geográfica ou o status de legalização da maconha no estado.
Os resultados destacam a variabilidade nas práticas de apoio à amamentação para mães que usam maconha durante a gravidez e ressaltam a necessidade de estabelecer práticas baseadas em evidências para garantir uma abordagem consistente e equitativa no cuidado de recém-nascidos expostos à maconha durante a gestação.
Fonte: Pediatrics. DOI: 10.1542/peds.2023-063682.
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