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17 de julho de 2024 (Bibliomed). Estudo realizado na Universidade de Tóquio, no Japão, indica que mulheres com depressão correm maior risco de problemas cardíacos do que homens que também enfrentam a depressão.
Para o estudo, os pesquisadores avaliaram dados de quase 4,2 milhões de pessoas que foram listadas numa base de dados japonesa de alegações de saúde entre 2005 e 2022. Dessas, quase 2,4 milhões eram homens. Eles analisaram o peso, a pressão arterial e os resultados dos exames laboratoriais em jejum dos participantes no exame inicial. Aqueles com depressão já haviam recebido esse diagnóstico.
Os resultados mostraram que as mulheres com depressão tinham maior probabilidade do que os homens de ter um dos problemas cardíacos investigados – ataque cardíaco, acidente vascular cerebral, angina, insuficiência cardíaca e fibrilação atrial. A suspeita é que as mulheres possam apresentar sintomas de depressão mais graves e persistentes do que os homens, e esses podem acompanhar períodos críticos de alterações hormonais, como gravidez ou menopausa.
Segundo os pesquisadores, quando as mulheres estão deprimidas, são mais propensas a desenvolver fatores de risco tradicionais para doenças cardíacas, como pressão alta, diabetes e obesidade. As diferenças genéticas e hormonais também podem contribuir para o risco de doenças cardíacas nas mulheres.
Fonte: JACC: Asia. DOI: 10.1016/j.jacasi.2023.11.015.
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