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14 de junho de 2024 (Bibliomed). Um estudo inovador, conduzido em Taiwan, mostrou os impactos significativos de períodos prolongados de sentar-se no trabalho para a saúde, mesmo entre indivíduos aparentemente saudáveis. A pesquisa, que envolveu 481.688 participantes ao longo de uma média de 12,85 anos, descobriu que aqueles que passavam a maior parte do tempo sentados no trabalho enfrentavam um risco mais elevado de mortalidade por todas as causas (16%) e doenças cardiovasculares (34%) em comparação com aqueles que permaneciam predominantemente de pé.
Mesmo após ajustes para fatores como sexo, idade, educação, tabagismo, consumo de álcool e índice de massa corporal, a associação entre o tempo prolongado sentado e riscos à saúde permaneceu significativa. A pesquisa revelou que os indivíduos que passam a maior parte do tempo sentados no trabalho precisariam realizar atividade física adicional de 15 a 30 minutos por dia para reduzir esses riscos e alcançar níveis semelhantes aos daqueles que permanecem predominantemente em pé.
Pela primeira vez, as diretrizes da Organização Mundial da Saúde de 2020 recomendam a redução de comportamentos sedentários devido às suas consequências para a saúde. Os resultados deste estudo indicam que a redução do tempo prolongado de sentar-se no ambiente de trabalho e/ou o aumento do volume ou intensidade da atividade física diária podem ser benéficos para mitigar os riscos elevados de mortalidade por todas as causas e doenças cardiovasculares associados a essa prática. Essa descoberta destaca a importância de considerar não apenas a quantidade, mas também a qualidade da atividade física para a promoção da saúde.
Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2023.50680.
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