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Pessoas não conhecem seus indicadores de problemas cardíacos

20 de maio de 2024 (Bibliomed). Estudo realizado na The Ohio State University, nos Estados Unidos, mostrou que um em cada cinco adultos não tem conhecimento sobre dados que podem indicar problemas cardíacos, como pressão arterial, níveis de colesterol ou açúcar no sangue, ou ainda seu peso ideal.

Os pesquisadores entrevistaram 1.000 adultos em todos os Estados Unidos para saber sobre o conhecimento de dados como pressão arterial, o peso ideal, os níveis de colesterol ou de açúcar no sangue. A maior percentagem, 44%, conhecia o seu peso ideal, e a menor, 15%, conhecia o seu nível de açúcar no sangue. Em comparação, 68% sabiam o endereço de infância e 58% sabiam o aniversário do melhor amigo.

Segundo os pesquisadores, a maioria das pessoas acredita que o diabetes está relacionado ao histórico familiar ou ao excesso de peso, e não estabelece a ligação de que também está associado a doenças cardíacas. Eles explicam que as pessoas com diabetes têm duas vezes mais probabilidade de sofrer de doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral do que as pessoas sem doenças cardíacas. E as mulheres com diabetes correm um risco maior de doenças cardíacas do que os homens. Outro equívoco comum é que as doenças cardiovasculares afetam principalmente os idosos.

Embora a pesquisa tenha revelado que muitos americanos não sabem os principais números de saúde de cabeça, eles os monitoram. A maioria relatou ter verificado a pressão arterial e a frequência cardíaca no último ano e exames de açúcar no sangue e colesterol no prazo de cinco anos.

A pesquisa mostrou, também, que muitas pessoas acreditam erroneamente que uma dieta adequada, exercícios suficientes e controle de peso irão protegê-las de doenças cardiovasculares, mas essas medidas de estilo de vida não oferecem uma garantia vitalícia, pois a genética e outros fatores são importantes, e os indivíduos precisam perceber que devem ter a glicemia de jejum, a pressão arterial e o colesterol verificados por um médico para ter certeza de que não correm um risco elevado.

Fonte: Ohio State University Medical Center release.

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