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Reforço da vacina contra Covid-19 reduz chances de infecção sintomática

10 de maio de 2024 (Bibliomed). Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que a dose de reforço da vacina contra Covid-19 reduziu pela metade as chances de contrair uma infecção sintomática.

Segundo os U.S. Centers for Disease Control and Prevention (CDC), os fabricantes atualizaram as vacinas para atingir a variante Ômicron XBB.1.5, que esteve disseminada pelo país em 2023. Dados mostram que essa vacina é eficaz contra a variante JN.1, atualmente circulando no país.

Para a análise, pesquisadores do CDC analisaram tendências entre mais de 9.000 adultos que foram testados para a Covid-19 nas farmácias Walgreens e CVS entre meados de setembro e meados de janeiro. Para algumas pessoas com resultados positivos, os pesquisadores conseguiram testar uma “peculiaridade” no vírus que lhes permite diferenciar as variantes.

No geral, as vacinas atualizadas proporcionaram 54% de proteção contra infecções sintomáticas entre adultos saudáveis que foram vacinados recentemente, em comparação com aqueles que não receberam a última dose.

As vacinas atualizadas estavam disponíveis desde setembro de 2023, por isso, só foi possível analisar sua eficácia em quatro meses após a vacinação. Espera-se que a proteção da vacina mais recente diminua com o tempo. É a partir desses dados de acompanhamento que os pesquisadores conseguem estimar qual o intervalo necessário para doses de reforço.

Fonte: Morbidity and Mortality Weekly Report. DOI: 10.15585/mmwr.mm7304a2.

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