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19 de abril de 2024 (Bibliomed). Um estudo retrospectivo envolvendo 5.502 veteranos dos EUA diagnosticados com câncer de próstata avançado revelou que o tratamento local com prostatectomia radical ou radioterapia está associado a importantes efeitos adversos nos pacientes. Os resultados indicam que, no período de um ano após o tratamento inicial, bem como de dois a cinco anos após o tratamento, houve associação significativa com condições adversas gastrointestinais, sexuais e urinárias.
Os dados, coletados entre 1999 e 2013, com acompanhamento até 2021, sugerem que embora o tratamento local possa melhorar os resultados de sobrevivência, os efeitos adversos devem ser considerados tanto pelos pacientes quanto pelos clínicos ao tomar decisões de tratamento para o câncer de próstata avançado.
A importância do estudo reside na escassez de evidências sobre os efeitos adversos relacionados ao tratamento em homens com câncer de próstata avançado. Os resultados reforçam a necessidade de uma abordagem mais cautelosa na escolha do tratamento, levando em consideração não apenas a eficácia no aumento da sobrevida, mas também os impactos nas condições gastrointestinais, sexuais e urinárias.
O estudo destaca a importância da comunicação aberta entre pacientes e médicos ao discutir opções de tratamento, visando uma decisão informada e alinhada aos valores e preferências individuais de cada paciente.
Fonte: JAMA Network Open. DOI: 10.1001/jamanetworkopen.2023.48057.
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