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12 de março de 2024 (Bibliomed). Estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, segure que certos traços de personalidade – ser consciencioso, extrovertido e positivo – parecem diminuir as chances de uma pessoa receber um diagnóstico de demência. Por outro lado, ser neurótico e mais negativo nas perspectivas e no comportamento estava ligado a um maior risco de declínio mental.
Para o estudo, os pesquisadores analisaram dados de oito estudos. Juntos, os estudos incluíram mais de 44 mil pessoas – 1.703 das quais desenvolveram demência.
Pontuações altas para traços negativos, como neuroticismo e estados emocionais negativos, além de pontuações baixas para conscienciosidade, extroversão e afeto positivo, pareciam aumentar as chances de demência.
Por outro lado, pontuações altas em abertura à experiência, agradabilidade e satisfação com a vida foram associadas a um menor risco de declínio cerebral, descobriu a equipe.
Estas tendências mantiveram-se mesmo depois de os investigadores terem levado em conta outras influências, como a idade, o género e o nível de escolaridade. Também não houve evidências de que danos físicos ao cérebro tenham desempenhado um papel nas descobertas.
Em vez disso, traços de personalidade positivos podem, ao longo da vida, dar às pessoas resiliência a doenças como a doença de Alzheimer e outras demências – mesmo que não tenham consciência disso.
Assim, mesmo que estejam ocorrendo mudanças cerebrais, uma personalidade otimista pode estar contrariando o efeito e permitindo que as pessoas enfrentem melhor a situação.
Fonte: Alzheimer's & Dementia: The Journal of the Alzheimer's Association. DOI: 10.1002/alz.13523.
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