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08 de dezembro de 2023 (Bibliomed). A resistência à insulina é um fator importante que causa diabetes tipo 2, doença hepática gordurosa não alcoólica e lipídios sanguíneos anormais em pessoas com obesidade. A obesidade torna o corpo resistente à insulina, levando a um aumento na concentração da glicose sanguínea. A realização de atividade física regular mais do que dobrou a sensibilidade à insulina, em comparação com apenas a perda de peso. Isso tem o potencial de prevenir ou retardar a progressão do pré-diabetes para diabetes tipo 2, além de diminuir o risco de doenças cardíacas, segundo um novo estudo publicado na revista Nature Metabolism.
Na pesquisa, foram avaliados 16 voluntários e que eram obesos, com um índice de massa corporal variando de 30 (o limiar para obesidade) a 49. Eles também tinham pré-diabetes, com evidência médica de resistência à insulina.
Oito dos voluntários foram colocados em um grupo de dieta e perderam 10% do peso corporal. Os outros oito também fizeram dieta e perderam 10% do peso corporal, mas acrescentaram um programa de exercícios supervisionados vários dias por semana.
O estudo envolveu análises detalhadas das alterações metabólicas nos músculos e na gordura corporal antes e depois de uma perda de peso de 10% em pessoas que perderam peso apenas com dietoterapia, e naquelas que perderam a mesma quantidade de peso com dietoterapia mais treinamento físico supervisionado.
Os resultados demonstraram que a combinação de exercícios com perda de peso causa uma melhora acentuada na sensibilidade à insulina em todo o corpo, diminuindo assim o risco de desenvolver diabetes e tratar doenças metabólicas relacionadas à obesidade em um grau muito maior do que é possível apenas com a perda de peso.
Os benefícios metabólicos encontrados neste estudo demonstram as profundas razões pelas quais o exercício deve sempre ser incluído na terapia de controle de peso.
Fonte: Nature Metabolism. DOI: 10.1038/s42255-023-00829-4.
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