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Parceiros mais Velhos Geralmente Estão Ligados a Sexo Precoce

NOVA YORK (Reuters Health) - Garotas que têm a primeira relação sexual no início da adolescência tendem mais a ter parceiros mais velhos, segundo trabalho recente.

O estudo verificou que meninas mais jovens que se relacionaram sexualmente com parceiros bem mais velhos apresentaram mais tentativas de suicídio, problemas com abuso de drogas e maior incidência de gravidez do que as que faziam sexo com parceiros da mesma idade.

Os problemas associados a parceiros mais velhos foram mais graves em garotas que começaram a fazer sexo mais cedo, entre 11 e 12 anos, do que nas mais velhas, informou o trabalho publicado no Archives of Sexual Behavior.

Harold Leitenberg e Heidi Saltzman, da Universidade de Vermont, em Burlington, coletaram informações sobre 4.201 garotas que cursavam da 8a série ao último ano do ensino médio nos EUA, que seria como um 4o ano no Brasil.

Os pesquisadores verificaram que 34 por cento dos parceiros das garotas que tiveram relações sexuais entre 11 e 12 anos eram, no mínimo, cinco anos mais velhos.

A porcentagem de parceiros mais velhos diminuiu para 12 por cento entre garotas que tiveram a primeira relação sexual entre 13 e 15 anos, e para 7 por cento para quem teve a primeira relação sexual entre 16 e 18 anos de idade.

Esses resultados sugerem que meninas muito jovens são vulneráveis à exploração por homens mais velhos, mas também chamam a atenção para a possibilidade do cumprimento mais estrito das determinações das leis sobre estupro, apontaram os pesquisadores.

"Se as determinações das leis do estupro forem realmente mais estritas, muitos adolescentes e adultos jovens do sexo masculino serão processados. Serão condenados como criminosos e caracterizados como devassos sexuais quando seu comportamento é, na realidade, bastante comum", avaliaram os pesquisadores.

Essas leis deveriam ter como alvo a pequena porcentagem de "adultos mais velhos que abusam do seu poder e da sua autoridade e exploram jovens adolescentes vulneráveis", concluíram os autores.

Sinopse preparada por Reuters Health

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