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Mídia social pode aumentar o risco de distúrbios alimentares entre meninas

20 de outubro de 2023 (Bibliomed). Meninas que passam muito tempo em redes sociais, sendo expostas a imagens de corpos "perfeitos", muitas vezes editadas, com filtros e irreais, são mais propensas a desenvolverem distúrbios alimentares, indica estudo da University College London, na Inglaterra.

O estudo envolveu a revisão de 50 estudos recentes em 17 países. Os estudos foram realizados entre 2016 e 2021, sendo que a maioria foi realizado em países considerados ricos.

Eles incluíram pessoas entre 10 e 24 anos de idade. Metade focada exclusivamente em meninas; a maioria dos outros incluía meninos e meninas. Em cerca de três quartos dos estudos, a maioria dos participantes eram brancos.

Os resultados mostraram que o uso da mídia social normalizou um ideal de tipo de corpo supermagro e/ou superem forma. Em comparação com esse ideal, os jovens podem se sentir inferiores, gerando preocupações com a imagem corporal e autoestima prejudicada. E isso pode desencadear maus hábitos alimentares e distúrbios alimentares potencialmente perigosos, como anorexia, bulimia ou compulsão alimentar.

Os pesquisadores descobriram que os jovens que têm mais confiança em sua aparência e/ou uma compreensão mais sofisticada de como as mídias sociais funcionam parecem ser menos vulneráveis às desvantagens. Por isso, eles destacam a importância de uma discussão aberta sobre imagem corporal e mídia social para proteger os jovens das influências prejudiciais que ela pode ter.

Fonte: PLOS Global Public Health. DOI: 10.1371/journal.pgph.0001091.

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