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Campanha da Camiseta Contra Câncer de Mama Ganha Nova Edição

BRASÍLIA (Reuters) - O Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) e a Associação Brasileira da Indústria Têxtil oficializaram uma parceria na segunda-feira em Brasília para a realização da campanha contra o câncer de mama.

Com a presença do ministro da Saúde, José Serra, e a top model Gisele Bundchen, principal garota-propaganda da campanha, o evento tentou alertar para a necessidade da conscientização, prevenção e controle do câncer de mama, que segundo o IBCC é a primeira causa de morte por câncer entre as mulheres do país.

O ministro destacou que a campanha é importante porque valoriza "o momento do auto-exame".

A campanha existe no país desde 1995 e até o momento arrecadou 6 milhões de dólares com a venda de camisetas que custam atualmente 22 reais cada, disse o diretor de desenvolvimento do IBCC, Onésimo Affini Junior.

"Pretendemos vender 700 mil camisetas este ano contra 600 mil em 99", disse ele, ressaltando que a venda de camisetas é uma das formas de financiamento do instituto que foi fundado em 1968 em São Paulo. Segundo Affini, o centro atendeu a 140 mil pessoas no ano passado e realizou cerca de 3.500 cirurgias.

A campanha "O Câncer de Mama no Alvo da Moda" surgiu por primeira vez nos EUA em 1994 com a morte da jornalista de moda Nina Hyde. Foi nesse ano que o Council of Fashion Designers of America, "Conselho de Estilistas dos EUA", desenvolveu a primeira campanha sobre a doença, comercializando camisetas com o logotipo do alvo em tons de azul criado pelo estilista Ralph Lauren.

O Brasil foi o primeiro país depois dos EUA a adotar a campanha que hoje é realizada em outros sete países: Inglaterra, Grécia, Argentina, Israel, Canadá, Austrália e Islândia.

De acordo com Affini, 100 mil novos casos de câncer de mama são detectados por ano no Brasil.

Sinopse preparada por Reuters Health

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