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É fácil doar esperma?

29 de maio de 2023 (Bibliomed). Quando um casal quer ter um filho, mas o homem não consegue produzir esperma, é possível recorrer a um banco de esperma. Lá, é possível selecionar características físicas do doador.

Você sabia que é possível doar esperma? Pois sim, é possível e ajuda muitos casais com problemas de fertilidade a realizarem o sonho de serem pais a partir de tratamentos de fertilização.

Mas, doar esperma é um processo simples?

Apesar de muitos acreditarem que sim, um novo estudo da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, mostrou me menos de quatro em cada 100 homens que se candidatam realmente finalizam a doação.

Para o estudo, os pesquisadores acompanharam os resultados de mais de 11.700 homens dinamarqueses e norte-americanos que se inscreveram para serem doadores da Cryos International, um dos maiores bancos de esperma do mundo.

Quase 55% dos potenciais doadores foram perdidos durante o recrutamento. Eles retiraram a inscrição, não responderam ou pararam de comparecer aos compromissos.

Quase um quinto (17%) foi rejeitado por motivos médicos. Eles tinham um problema de saúde, carregavam uma doença genética ou tinham uma doença infecciosa que não podia ser tratada. Cerca de 12% falharam em um questionário de triagem sobre seu estilo de vida, e 11% foram rejeitados devido à baixa qualidade do esperma. Apenas 3,8% dos candidatos foram aceitos como doadores, tiveram amostras congeladas e depois liberadas para uso.

Os pesquisadores britânicos também analisaram se os doadores estariam dispostos a renunciar ao anonimato. Desde 2006, é ilegal na Grã-Bretanha usar esperma de doadores que não desejam ser identificados para filhos nascidos de suas doações. Eles descobriram que inicialmente cerca de quatro em cada 10 candidatos a doadores concordaram em ser identificáveis. Os candidatos na Dinamarca renunciam ao anonimato com mais frequência do que os candidatos nos EUA. No entanto, à medida que o processo de triagem e doação continuou, mais doadores que inicialmente queriam anonimato concordaram em se tornar identificáveis.

Fonte: Human Reproduction. DOI: 10.1093/humrep/deac264.

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